Etnografia: o exercício do olhar estrangeiro

Etnografia: o exercício do olhar estrangeiro
Etnógrafo Americano Terence Freitas

quarta-feira, 10 de março de 2010

Primeira Aula – Parte 6

ESTUDO DE CASO

Enfatizo um pouco o Estudo de Caso, por ter grande potencial na Educação (e na LA) e por suas características etnográficas:

  • Permite estudar algo singular, que tenha um valor em si mesmo.
  • Ele visa à descoberta.
  • Enfatiza a interpretação em contexto
  • Procuram retratar a realidade de forma completa e profunda através da multiplicidade de dimensões de determinada situação-problema.
  • Necessita de variedade de fontes de informação.
  • O leitor pergunta-se não o que o caso representa, mas o que ele pode aplicar ou não daquele caso, em sua situação.
  • Traz, normalmente, pontos de vista conflitantes e diferentes.
  • Utiliza outras linguagens, tais como imagem, áudio, desenhos, fotografias, discussões, mesas-redondas, etc.


 

Na etnografia, segundo Stubbs e Delamont (1976) a natureza dos problemas determina o método.

O investigador passa por 3 etapas: exploração, decisão e descoberta.

Hall (1978, apud LÜDKE E ANDRÉ, 1986, p.17) apresenta as características de um bom etnógrafo:

a pessoa precisa ser capaz de tolerar as ambiguidades, ser capaz de trabalhar sob sua própria responsabilidade, deve inspirar confiança, deve ser pessoalmente comprometida, autodisciplinada, sensível a si mesma e aos outros, madura e consistente e deve ser capaz de guardar informações confidenciais.


 

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